Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas alerta sobre importância do diagnóstico precoce

Apareceu um gânglio diferente no pescoço, ou na axila, ou na virilha, que não dói, mas você sente extremo cansaço, febre, está suando à noite e também perdendo peso sem razão aparente? Não deixe de ir ao médico: uma das possibilidades é que seja um linfoma, um câncer do sistema linfático. A boa notícia é que os linfomas, quando diagnosticados precocemente, têm altas chances de cura.

Celebrado, anualmente, em 15 de setembro, o Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas tem como principal objetivo alertar a população sobre a importância de identificar precocemente os sintomas da doença, facilitando, assim, seu tratamento. Originalmente, a campanha foi criada pela Coalizão Linfoma – uma organização internacional que luta pela prevenção e diagnóstico precoce desse tipo de câncer.

Esta doença pode ocorrer em qualquer faixa etária; no entanto, é mais comum na idade adulta jovem, dos 15 aos 40 anos, atingindo maior frequência entre 25 a 30 anos.

De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), aproximadamente 4 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência de linfomas no Brasil. Todo ano, surgem cerca de 60 mil novos casos da doença, a maioria em estágio avançado, com dificuldades para o tratamento.

O sistema linfático é a parte do corpo responsável pela defesa do organismo contra doenças e infecções – e caracteriza-se quando o linfócito – um tipo de glóbulo branco – se transforma em uma “célula maligna”, crescendo de modo descontrolado e criando outras células idênticas, o que compromete os demais órgãos. Ele também pode surgir nos tecidos linfáticos, como os linfonodos, o fígado, o baço e a medula óssea.

Atualmente, há diferentes formas de tratamento para os linfomas, dependendo de seu tipo, sua extensão e das características do paciente. Na maioria dos casos, opta-se por quimioterapia, imunoterapias, terapias celulares e radioterapia. Entretanto, em algumas situações, também poderá ser necessária a realização de transplante de medula óssea.

Não há uma prevenção específica para o linfoma, nem exames para detectar a doença precocemente, embora seja sempre bom manter os cuidados clássicos de uma vida saudável: alimentação fresca, com muitos legumes, verduras, frutas, muita água, poucas gorduras; tentar manter o peso e sempre fazer exercícios físicos; não fumar; evitar o consumo de álcool.

O risco de desenvolver um linfoma de Hodgkin pode ser 50% maior para quem fuma, em média, 20 cigarros por dia. Uma maneira de reduzir o risco de linfomas é tentar se prevenir de doenças que afetem a imunidade, como o HIV, por exemplo, mas outras que estão entre os fatores de risco do linfoma (caso da artrite reumatoide, lúpus erimatoso e da bactéria H. pylori) não são possíveis de prevenção.
Então, o mais importante, mesmo, é prestar atenção aos sintomas. E, se vierem acompanhados de gânglios, é hora de correr para o médico!



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